
Das verdades que habitam em mim não sei de todas, hei de descobri-las, por incansáveis voltas de tempo sempre disposto a rodar em devaneios interessantes. Duas, pelo menos, existem com certeza contrariando-se correndo no infinito mar de si mesmas.
E um pouco dessa verdade brota em frangalhos de atos, soando em tímpanos retumbantes dia após dia de tão presentes que estão. Como um fogo, um vulcão, uma chama, qualquer coisa de quente para o morto de células pedantes. E como um corpo que se dissipa em formas duvidáveis, se esvaem lá fora retumbantes e intrépidas.
Fora os dias que se foram em cartazes e propagandas falsificadas, sobraram sobrolhos preocupados com o porvir. É a verdade que não é falsa, mas que também não é verdadeira, ela simplesmente é e está como tudo nessa vida.
Embora existam parágrafos que se intercalam em notas retilíneas, minhas verdades assombram meu querer mais sensato e sedento.
É a verdade que é um tanto de mim, e um tanto de todos os outros.
É a complexa verdade talvez identificada em encontros e desencontros de outras verdades.