Aviso ao inimigo que o barco está afundando, que as estruturas desse navegante objeto estão num estado de quase ruína e que dele já saem traumatizados os tripulantes cansados do ócio da guerra declarada sem explosões nem dinamites. Dos barulhos que ouvi, lembro de murmúrios infantis em comunicação com a fome, parceira de todos os tempos naquele meio que transporta vis. Saem em silêncio arrebatadoramente insinuante, as carnes prontas para serem expostas na mesa do feirante do porto. Uma podridão qualquer ecoa. São os sinais de um fim impuro e catedrático, resultado ímprobo das mentes que de tanto pensarem morrem em marasmos obscuros. Morte: eis teus sinais de vida em pendores.
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