sexta-feira, 4 de março de 2011

O recomeço

De onde ando, por entre as estradas mais perversas e pelos vales mais bem desenhados, volto para meu recanto interior de sensatez.
Os rastros dos meus sapatos continuaram no chão, suaves... a corneta que anuncia que atingimos o meio do dia propaga ao tempo o relato não mais da minha morte, mas da minha ressurreição.
Minhas cinzas são levadas pelo vento... lentamente, de onde, lentamente a fênix ressurgirá para viver mais um tanto de números de anos até o próximo fim.
Dos amigos, não sei nem os nomes, somente guardo as siglas que não mostram a real identidade: é com quem compartilho as impressões do mundo, para quem revelo a familiaridade de minhas sensações, são as pessoas que figuram na narração que leio.

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